sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Crítica, Saudosismo e Exagero



LEANDRO P NEVES 
MARCO ROGÉRIO BARREIROS

O pensamento crítico tem valor de nos fazer analisar o conceito de qualquer coisa, independente da sua inovação e/ou evolução, mas e quando a crítica é saudosista e com pouco ou nenhum desejo por algo novo. Qual o seu papel?
O crescimento da cibercultura é ainda uma possibilidade que está em desenvolvimento, se movimenta rápido e mais rápido ainda é sua mutabilidade, de uma forma que se transforma em uma nova forma. Há sim uma urgência em sua demanda de desenvolvimento, os grandes textos viraram pequenos relatos, que viraram expressões de menos de 140 caracteres, e logo será algo ainda mais direto, mas seria isso possível? Impossível é a comunicação ser sempre da mesma forma. Antes o Orkut era só pra convidados, depois para qualquer um, agora redes com critérios para ser aceitos, rede fechadas, abertas, semi-abertas exclusivas, e assim se segue a comunicação em todos os meios, sempre remodelada.
A roda não pode ser reinventada, mas pode ser aperfeiçoada. Alguns insistem saudosamente por grandes carruagens atravessando as florestas por dias e dias, atravessando romanticamente o país até a chegada a seu destino, contudo muito mais prático é voar a velocidade e conforto de um Airbus. Assim também a comunicação segue por vias rápidas, com pressa por novas idéias e sem ligar para críticas que formalizam uma forma apenas de se exercer a comunicação, a unidirecional e com conteúdo altamente controlado. Não se pode estar morto nem viver virtualmente, em extremos antagônicos, deveria apenas existir o equilíbrio. 

Tudo é um CLICK


Se você quer ser percebido, notado e até famoso, a internet é o lugar. No ciberespaço vale tudo, todas as vozes têm a mesma força. 
Contas no youtube, Orkut, twitter, MSN e blog são alguns dos passaportes para a interatividade na rede. Nela a censura é mínima e o mais importante, qualquer coadjuvante pode se tornar o protagonista. E na confusão entre o real e o virtual, os atores que costumamos ver fora da tela, como o Estado, por exemplo, se tornam imponentes perante a 1 bilhão de internautas que formam uma nova classe.
A cada segundo acontece 1 milhão de clicks nas páginas da internet. Se uma pessoa clicasse uma vez a cada segundo, demoraria doze dias clicando ininterruptamente até atingir 1 milhão de clicks, ou seja demoraria 12 dias para repetir o que acontece no mundo inteiro a cada segundo! 
Entre todos os veículos de comunicação, a internet foi a única capaz de criar uma comunicação de mão dupla em tempo real, facilitando a rápida disseminação da informação. 






Referências:
ROSA, Mario. A reputação na velocidade do pensamento. São Paulo: Geração editorial, 2006.

Leia também:
ALVARES, Valdir Grandini. O lugar histórico dos grupos criativos. 2010
LEVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.

Crítica a substituição

JÚLIO BARBOSA 
VANESSA SILVA

Desafios da Cibercultura para o Jornalista
Sabemos que a bastante tempo, a internet e os novos meios de comunicação, tem ganhado destaque e revolucionado as formas de se comunicar, não é mesmo? Mas o que muitos não entendem é como a cibercultura tem mudado tanto a forma de se fazer jornalismo.
A Internet adicionou ao jornalismo qualidades características da interatividade e da hipermídia, que são alguns dos desafios para a comunicação no ciberespaço. O perfil do webjornalista deve se construir a partir da visão de uma notícia escrita e publicada num sistema interativo e dinâmico. Assim, o maior desafio dos comunicadores, nesta “nova era”, é a necessidade de mudança quanto à atuação do jornalista; entendendo que o webjornalista precisa possuir um perfil diferenciado, moldando-se as novas condições de trabalho e produção da notícia.

Referências sobre Cibercultura:

Para os interessados em novas tecnologias de comunicação vale ler a tese de mestrado “Perfil do jornalista na Cibercultura: desafios do webjornalismo”. O texto de Dulcinéia Novaes traz importantes considerações sobre essa nova era em que todos nós vivemos, mostrando que o webjornalista deve possuir um perfil diferente dos outros profissionais da área, moldando-se rapidamente as novas condições de trabalho trazidas pela Cibercultura.


Na página da Uol Teconolgia, encontramos textos interessantes que mostram a evolução tecnológica, entre eles, uma matéria sobre os viciados em internet. O que chama atenção em seu conteúdos são os números e personagens dependentes por internet trazidos em uma matéria escrita no ano de 2005.
O texto pode ser encontrado em:
 

O livro Olhares sobre a Cibercultura é feito para os que desejam compreender a relação das tecnologias com a comunicação e informação com a sociedade e a cultura contemporânea. Nele, encontramos várias viões sobre a cibercultura, entre elas, a velocidade da era informacional, a nova cidadania digital e a questão do espaço público virtual.
A obra pode ser encontrada por aproximadamente R$ 30,00 nas melhores livrarias do país.
FREIRE FILHO, João; HERSCHMANN, Micael. Novos rumos da cultura da mídia:
indústrias, produtos, audiências. Editora Mauad.







Conflitos de interesse e diversidades do ponto de vista


PAULA DANIELLE GOMES
 ANA RAFAELA SAAB 
Pierre Levy em sua obra Cibercultura afirma que o melhor uso que se possa ser feito da internet, é por meio da ”conjugação eficaz de inteligências e das imaginações humanas”, este é um projeto extremamente humanista e emancipador, uma vez que valoriza o desenvolvimento humano a serviço do bem público. Toda essa mudança que ocorre de maneira extremamente acelerada em relação à virtualização e universalização são tendências irreversíveis no qual devemos nos familiarizar e que encarnam em nossas vidas, repercutindo no âmbito econômico, político e social.
A cibercultura propiciou o advento da economia do conhecimento, valorizando e otimizando as qualidades humanas; na política, tem ajudado o fortalecimento de uma democracia mais direta e participativa, com abordagem comunitária e mundial e já no campo cultural e social, vem valorizando a criação coletiva e a interatividade, entre outros.
A TV e a poderosa mídia criticam o ciberespaço colocando-o como facilitador ao terrorismo, pedofilia etc. Porém este ponto de vista quer favorecer o interesse individual destes poderosos que enxergam na internet uma ameaça, uma vez que é uma alternativa para as mídias clássicas, que fazem da comunicação algo unidirecional e deixam os receptores isolados uns dos outros, isso tudo é quebrado com o ciberespaço, que propicia a inteligência coletiva, onde seres humanos, por meio das tecnologias, conjugam sua inteligência e imaginações a serviços das pessoas.

INDICAÇÕES DE LIVROS A RESPEITO DO TEMA:

CONSTRUINDO COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM NO CIBERESPAÇO
Rena M. Palloff; keith pratt

CIBERESPAÇO: UM HIPERTEXTO COM PIERRE LÉVY
Pierre Lévy

CIBERESPAÇO: UM HIPERTEXTO COM PIERRE LÉVY
Pierre Lévy

INTERACAO E SENTIDOS NO CIBERESPACO NA SOCIEDADE

Antonio Fausto Neto

DESAFIOS PARA O PROFISSIONAL DE RELAÇÕES
PÚBLICAS EM RELAÇÃO AS NOVAS TECNOLOGIAS:
 Um grande desafio para o Profissional de RP é estar sempre atualizado quanto aos recursos tecnológicos utilizados para palestras e apresentações.
Quando o profissional domina o recurso sua apresentação se torna muito mais interessante e atrativa, porém, quando não há esse domínio, o público tende a desviar sua atenção do tema abordado para a dificuldade do palestrante. Um exemplo desse tipo de recurso é o Projetor Multimídia.







A nova relação com o saber








ALINE MUNHOZ SANTANA
ANA PAULA DOS SANTOS
PRICILA RODRIGUES SOARES

Vivemos na era da velocidade do surgimento das informações, na mesma rapidez com que surgem se tornam obsoletas, o que implica na renovação dos saberes. E essa transação do conhecimento segundo Levy, significa cada vez mais, aprender, transmitir saberes e produzir conhecimentos.
   Se o saber estava baseado na escrita, nos livros, hoje se estrutura nos valores do ciberespaço em que as pessoas compartilham seus conhecimentos nesse mundo virtual reforçando o processo de inteligência coletiva através de fóruns, comunidades virtuais, blogs, sites, conferências eletrônicas que proporcionam um conhecimento que vai além da teoria.
    O que ocorre segundo Levy é um dilúvio das informações que não estão mais restritas a um pequeno número de pessoas, esse saber aparentemente sem fronteiras, se torna destotalizado e desorienta devido à multiplicidade de informações.
   Além disso, as novas tecnologias modificam a educação e a formação dos indivíduos, sua memória, raciocínio, percepção, pois procura novas formas de acesso a informação.  Um exemplo dessa nova constituição do saber é o ensino a distancia, pois a aprendizagem, ao mesmo tempo em que é coletiva e em rede, não há contato direto entre professor e aluno na transferência dos conhecimentos. De acordo com o MEC, atualmente cerca de três milhões de brasileiros utilizam a Educação a Distância. O crescimento da modalidade é visível no número de matrículas: eram 2.287 em 2000 e em 2009 foram 814.183. *
   O ciberespaço, portanto, proporciona a interação das pessoas e faz com que o conhecimento seja acessível, produzido e reproduzido  pelo homem que busca cada vez mais ampliar seu saber através das novas tecnologias compartilhando as informações.

*Fonte da informação do MEC: Disponível em: <http://perdigital.wordpress.com/2010/04/23/os-numeros-da-educacao-a-distancia/>.

DESAFIO PARA O PROFISSIONAL DE COMUNICAÇÃO NA CIBERCULTURA
Com a multiplicidade de informações disponibilizada na rede, sem dúvida o desafio do profissional de comunicação é lidar com a supervisão da informação, já que na era da cibercultura informação não tem dono, nem território próprio, mas tem poder suficiente de formar opinião. Hoje, as organizações sem querer estão sendo monitoradas pelas pessoas que buscam nas diversas fontes tecnológicas, um auxílio para comprar um determinado produto ou serviço. E, os profissionais de comunicação além de acompanhar essa demanda de informações avaliando a imagem que as organizações possuem, podem ainda interagir com os públicos respondendo com mais agilidade suas dúvidas e, além disso, transformar esses dados em propostas de melhoria nas organizações. 

CURIOSIDADE
Atualmente, conforme referido na charge, as empresas além das entrevistas tradicionais e das dinâmicas em  grupo utilizam em seus processos seletivos ferramentas da web como o Orkut, facebook e os blogs que permitem com que a empresa conheça melhor o perfil de seus candidatos.
Se antes grande parte das contratações eram indicações pessoais, hoje, as contratações podem ser realizadas através de sites de recrutamento ou de relacionamento empresarial, o que demonstra como a cibercultura está modificando os comportamentos da sociedade, interferindo até mesmo no mercado de trabalho.  
 



SUGESTÕES DE REFERÊNCIAS SOBRE O TEMA

A Cabeça Bem-Feita: Repensar A Reforma Do Pensamento

Um dos pensamentos centrais do autor é a reforma do pensamento que revolucionará a educação do século XXI. Para tanto os conhecimentos precisam ser compartilhados, pois de nada adianta as cabeças “fumegarem”, se não disseminarem e articularem  esses conhecimentos. Morin defende que tanto as partes quanto o todo são subordinados, pois, “o conhecimento das partes depende do conhecimento do todo e o conhecimento do todo depende do conhecimento das partes?”. Desta forma podemos ver  uma cabeça bem-feita como a  aquela  que abandona o “eu” para vivenciar e utilizar o “nós”, pois este é o verdadeiro conhecimento que  permuta entre as pessoas.


Morin, Edgar. A Cabeça Bem Feita- Repensar a Reforma/Reformar o Pensamento. Cortez. São Paulo/SP, 1999

Novas Tecnologias e o Re-encantamento do Mundo:
Tecnologias Na Educação de José Manuel Moran

Na concepção desse autor, as tecnologias na educação não mudam necessariamente a relação pedagógica, não substituem os professores, só alteram algumas de suas funções, o que estimula a curiosidade do aluno. Sendo assim, este novo posicionamento do professor “transforma informação em conhecimento e conhecimento em saber”. Para Moran nesse tipo de educação os professores e alunos ficam mais próximos e imediatamente o processo de ensino-aprendizagem ganha dinamismo, inovação e poder de comunicação inusitados.
 

Coletividade? E o que isso tem com a Cibercultura?

FABRÍCIO ALVES
GABRIELA S. PEREIRA


Coletividade. Talvez essa seja a palavra que sintetiza o futuro dos conteúdos criados para o ciberespaço. No mundo virtual, as pessoas não se importariam mais com os direitos autorais, e sim em que o conteúdo produzido seja compartilhado e alterado por outras pessoas. No final não vai importar quem fez, mas o produto em si que, por não ter autoria, passa a ser de todos, universal.
É meio complicado a gente pensar isso hoje em dia, com todas essas brigas por direitos autorais. Os artistas sempre são acusados de plagiar alguém. Veja só os clipes da Lady Gaga. Sempre há uma referência a grandes nomes da cultura pop. Em Telephone, ela a Pussy Wagon do filme Kill Bill, mas também o Dinner em quem Gaga e Beyoncé matam as pessoas é uma referência ao seriado policial NCIS – Naval Criminal Investigative Service. Em Alejandro, ela utiliza cenas e passos já apresentados no clipe Vogue da cantora americana, Madonna. Uma iniciativa no sentido de promover a criação coletiva é o selo Creative Commons, que dá o direito a “licenças flexíveis para obras intelectuais” para que uma pessoa usar o conteúdo criado por outra pessoa. Veja o vídeo explicativo:


























O mais legal dessa evolução na internet é que ninguém poderá ser acusado de plágio, porque no futoro, não existirá autoria. A pesquisa que alguém começou e disponibilizou na internet será completada pela pesquisa de outros. No final será um texto de domínio público, sem autoria, assim como são os textos mitológicos, as canções populares, ou as cantigas de roda, sem autoria. Afinal, qual é a vantagem de saber quem criou “atirei o pau no gato”, vai mudar o sentido da música?

Que tal relembrar o fenômeno da Copa? E não estamos falando de nenhum jogador!

Começo da Copa do Mundo, olhos voltados para as televisões de todo o mundo e no Brasil a Rede Globo se destaca na cobertura do evento esportivo. Entretanto, nem todos os brasileiros aprovam a narração dos jogos feita por Galvão Bueno e foi isso que despertou a ideia de mandá-lo “calar a boca”. Tudo começou no Twitter (microblogging) e não se sabe de onde isso surgiu. Porém, um desabafo brasileiro tornou-se rapidamente um motivo de piada para a população que observou o interesse de outros países na hastag #CALABOCAGALVAO. Logo, criou-se a história que tudo isso era uma mobilização para salvar os pássaros Galvões da extinção. Um tweet ajudaria com certa quantia para a instituição que cuidava dos “Galvão birds”. Uma grande piada fez muita gente de todo o mundo acreditar na extinção de um pássaro que nunca existiu e tudo isso por conta da interação entre os brasileiros e cooperação para crias vídeos, blogs, canções e imagens, como a de Bart Simpson, do desenho The Simpsons, que ganhou uma nova versão para seu castigo escolar.




Quer saber mais sobre Cibercultura? Nós te damos uma mão!

“Novos e velhos meios de comunicação na esfera pública de Habermas” de Miguel MidõesEste artigo defende que a cibercultura põe em prática o conceito de esfera pública de Habermas, no qual a sociedade participaria diretamente nas discussões e decisões políticas que interferem na própria sociedade, uma conduta que se perdeu com o processo de massificação e que pode ser retomada no ciberespaço.
<http://www.bocc.uff.br/pag/midoes-miguel-novos-e-velhos-meios-na-esfera-publica.pdf>

“Cibercomunicação: conceito de coletividade no ciberespaço” de Luis Enrique Cazani Junior, Letícia Passos Affini – O artigo trata da proposta que a comunicação instantânea traz atualmente em relação às TICs – Tecnologias da Informação e Comunicação – que ao se desenvolverem com mais agilidade propiciam aos seus usuários que participem da produção de conteúdo e disponibilização dos mesmos em sites como o Youtube e Wikipédia.
<http://prope.unesp.br/xxi_cic/27_36452384848.pdf>

Bibliografia de Cibercultura – Os principais livros sobre a interação mediada por computador, selecionados por Alex Primo  - O blog criado por Alex Primo, pesquisador da área de Comunicação, apresenta uma seleção de livros que tem como principal  assunto a Cibercultura e interação da sociedade. Além disso, associam blogs, vídeos e imagens as mídias sociais e em uma tentativa de explicar o ciberespaço. <http://www.bibliografiadecibercultura.com/>

*Outros sites que utilizam da colaboração para a publicação de conteúdo:

Wikipédia - Enciclopédia online totalmente colaborativa, no qual qualquer artigo ou obra pode ser modificado, reescrito e ampliado, desde que se preservem os direitos de cópia e modificações. <http://pt.wikipedia.org/wiki/Página_principal>

Desciclopédia Paródia do site Wikipédia, no qual seus conteúdos são artigos escritos de maneira sarcástica e com caráter humorístico. Logo cabe ao site a classificação de Enciclopédia humorística. <http://desciclo.pedia.ws/wiki/Página_principal>

Posta Vc – (Papel Pop) – Um dos sites ligados ao site de cultura e notícia Pop, Papel Pop. No site colaborativo o primeiro passo é cadastrar-se, logo em seguida mandar alguma matéria e assunto interessante relacionado ao tema do blog. Depois disso, e só aguardar a aprovação dos responsáveis pelo site.  <http://papelpop.com/postavc/>

DevianART – Comunidade virtual artística onde artistas do mundo todo podem conhecer, divulgar compartilhar e  vender seus trabalhos e o de outros. <http://www.deviantart.com/>



O som da cibercultura



PATRICIA APARECIDA COSTA

SIMONE ELOISA TOMAROZZI
VIVIANE APOLONIO DE OLIVEIRA


O capitulo oito do livro Cibercultura de Pierre Lévy, sob o titulo “O SOM DA CIBERCULTURA” aborda a questão da produção e recepção das obras, vemos que a música tecno trata-se de uma questão de co-participação. A partir da visão de Pierre Lévy vamos discorrer a cerca da ciberarte e as características que estão presentes na musica tecno.
A cibercultura é a junção da comunicação contemporânea e as novas tecnologias, podemos dizer que é a cultura que temos hoje transferida para o mundo virtual. Tudo que se liga a questão do digital e virtual em se tratando de hibridações do “real” e do “virtual”, fazem parte deste universo tecnológico.
A ciberarte é um dos gêneros da cibercultura, sua principal característica é a co-participação na construção das obras artísticas e percebemos que ela se torna um universo sem totalidade, pois a criação da obra tem um começo mais não há como determinar o seu fim. A partir da obra criada os participantes podem recriar obras colocando novos efeitos ou estilos e fazendo surgir uma nova peça e disponibilizando online para que outros possam se utilizar dela.  Outra característica marcante da ciberarte é a criação contínua, a obra é aberta para construção e reconstrução não se limitando mais apenas ao momento de sua concepção.
Um dos gêneros que compõe a ciberarte é a música técno, ela tem todas as características da cibercultura, sendo totalmente aberta a criação e recriação, onde o espectador não é mais um ouvinte passivo e sim co-autor da obra. Os autores da música técno não tem a preocupação em criar músicas para a posteridade, eles geralmente modificam músicas já existentes no momento de sua performance e de acordo com as reações de seu público.
Desafio para o profissional de Relações Públicas:
A cibercultura constitui um desafio para o profissional de comunicação na medida em que todos os relacionamentos quebram as barreiras locais assim como a transmissão de informações. Se um funcionário ou cliente descontente poderia influenciar 10 pessoas negativamente, esse número pode alcançar proporções inimagináveis com o advento da cibercultura. Um cliente descontente cria uma comunidade no Orkut difamando a empresa e a divulga para todos os seus contatos e esse divulgam para os seus assim sucessivamente. A velocidade em a informação viaja atualmente constitui o maior desafio para os profissionais de comunicação, já que devemos nos preocupar em fazer com que essa velocidade trabalhe mais a nosso favor que contra. 


Para saber mais sobre este assunto:
Lévy, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34,1999. Este livro aborda os principais aspectos da cibercultura, e de que forma as novas tecnologias interagem com a vida da sociedade e a afeta.
O Virtual DJ é um aplicativo que coloca você no comando da mesa de mixagem, se você quer saber como é ser um DJ, esta é uma alternativa virtual muito interessante. O software agrada tanto a novatos como profissionais, usufruindo de um número infinito de sugestões, disponibilizando diversos efeitos legais, este aplicativo esta disponível no http://www.baixaki.com.br/download/virtual-dj.htm em uma versão para testar por 20 dias.
 O programa DFM Granuloma é um software interativo que foi elaborado por estudantes da universidade federal do Rio Grande do Sul. Este programa permite modificar em tempo real o som de um instrumento musical. Para conhecer este trabalho acesse http://ufrgsweb.ufrgs.br/node/377